Mundo fascinante do enredo

 

Há momentos em que não sei se sou eu
Se existo, sequer se vivo, tal a loucura
Todo o meu corpo é êxtase em corpo teu
Vagueando por entre nuvens de ternura
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Nada mais existe que pele, suor, desejos
Bocas famintas, corpos em movimento
Sons estaladiços entre línguas e beijos
Numa ávida entrega sem discernimento
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Meia luz é testemunha desse êxtase louco
Onde nossos corpos se saciam sem medo
Sentir as tuas suaves mãos em meu corpo
É entrar no mundo fascinante do enredo

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** Escrito por Mariete Salema **

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